sexta-feira, 12 de agosto de 2011

HOSPITAL DE CAMPO MAIOR É UM CASO DE POLÍCIA

Já não é sem tempo que as autoridades de nossa cidade se manifestem quanto ao funcionamento do Hospital Regional de Campo Maior. Numa total falta de respeito aos usuários do sistema, já se tornaram banais as reclamações da população no que diz respeito a ausência de médicos no serviço de urgência e emergência daquele nosocômio.
É injustificável que quase diariamente as pessoas procurem o HRCM e se deparam com a falta de médico. Não se justifica o massacre a que estão sendo submetidas as pessoas que não têm dinheiro para uma consulta de emergência numa clínica particular. E as desculpas para tão infeliz atendimento, são as mais espúrias possíveis.
Até quando vamos ter que aturar tal desrespeito? Onde estão as nossas autoridades e representantes que não tomam nenhuma providência quanto ao fato? Por quanto tempo vamos suportar tais violações ao direito mais elementar do ser humano que é o atendimento à saúde?
Não se justifica que pacientes que procuram aquela casa de saúde,  ao se irritarem com tamanho descaso, sejam penalizados com processo de desacato à funcionário público, e a direção que se omite a prestar socorro às pessoas passe incólume.
A senhora diretora – arvorada de indicação por critério de competência – cheia de normas e grosserias a funcionários do HRCM, ainda não se deu conta da gravidade do problema. Certamente tal senhora não precisa do atendimento da única casa de saúde pública da nossa cidade, e nem a mesma saiba da dificuldade que é um paciente de municípios como Sigefredo Pacheco, Jatobá do Piauí ou outros mais longínquos se deslocarem até Campo maior e deem de “cara” com o pronto-socorro fechado.
Cabe aos cidadãos de Campo Maior e de toda a região que necessita dos serviços de atendimento do nosso hospital,  começarem a procurar  a delegacia de polícia e registrarem BO, pois isso sim, é um caso de polícia...

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