segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Redes estaduais garantem recursos de R$ 1,8 bilhão para expandir a oferta

O Ministério da Educação (MEC) já fechou acordos com governos estaduais de aproximadamente R$ 1,8 bilhão para expansão das redes de escolas técnicas por meio do programa Brasil Profissionalizado. O investimento resultou em 200 novas unidades e reformas em 500 outras. A iniciativa foi destacada pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, como um dos pilares da expansão da oferta de vagas no ensino técnico.
O ministro abordou o assunto durante a abertura do seminário Ensino Técnico; uma Necessidade para o País, uma Alternativa para os Jovens, promovido pela revista Carta Capital, dentro da Série Diálogos Capitais, em São Paulo, na sexta-feira (11). Haddad citou os estados de São Paulo, Ceará, Paraná e Pernambuco como exemplo de unidades federativas que têm ampliado as redes de educação profissional e participado da integração à expansão da oferta realizada pelo governo federal nos últimos nove anos.
Aliado ao repasse de recursos aos estados, o ministro indicou outras duas ações fundamentais da expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. A primeira delas, iniciada em 2005, com a aprovação de mudanças na legislação para permitir a ampliação da oferta de vagas. A outra, acordo firmado com o Sistema S, em 2008, de oferta gratuita de vagas em cursos técnicos.
Haddad citou ainda a criação, em outubro último, do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), destinado a fomentar e apoiar a expansão da rede física de atendimento da educação profissional e tecnológica e contribuir para a melhoria da qualidade do ensino médio público. “O programa já teve um aporte de R$ 460 milhões este ano”, destacou Haddad. “Todas as ações criam a cultura de ensino técnico em tempo integral, com um impacto muito grande, atendendo à demanda da iniciativa privada e industrial, que clama por mão de obra qualificada.”
Com todo esse conjunto de ações, o ministro acredita que na próxima década o Brasil dobrará o número de matrículas nas redes de ensino profissional e tecnológico — de um milhão para dois milhões. “A nossa expectativa é que os jovens abracem esta iniciativa, formem-se de forma qualificada e passem a atuar no mercado de trabalho”, salientou o ministro.


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