quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

CADÊ O NOSSO AMOR AO BRASIL?

Nós que passamos dos 40, certamente estranhamos bastante a falta de civismo por parte de adolescentes.
Recentemente em uma solenidade da escola em que trabalho, foi um verdadeiro tormento ouvir a execução do Hino Nacional e o hasteamento do Pavilhão. A falta de atenção, as brincadeiras e gracinhas tomaram conta de um momento tão importante.
Amar a pátria é algo tão significativo quanto se preservar a própria vida. Respeitar o local onde se vive é tão imprescindível quanto o ar que respiramos. Nesse solo gentil é que temos condições de exercer nossa liberdade em plenitude. É nesta terra que podemos ir e vir sem ter que andar escondido e com medo de sermos barrados. Para ser brasileiro é preciso respeitar o Brasil. Amá-lo e cuidar para que os outros que aqui chegam possam também respeitar.
Alguns acham que o cuidado com a pátria é resquício da época em que não tínhamos liberdade – a época da ditadura - e tentam passar a ideia de que o respeito pelos símbolos nacionais é algo prescindível.
Tramita na Câmara dos Deputados projeto de lei proposto pelo senador Cristovam Buarque que obriga a execução do Hino Nacional em todas as competições esportivas. Segundo o senador é preciso levar ao cotidiano dos brasileiros para resgatar a importância desse símbolo nacional.
Creio ser  muito pouco que a execução seja obrigatória apenas nas competições esportivas. É preciso ir muito além, principalmente agora que temos a esperança de alcançar economicamente potências como a China, Estados Unidos, Alemanha. Se não tivermos esse amor aflorando em nossos sentimentos, outros poderão querer impor o que nos poderá tirar a razão da nossa liberdade.

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