terça-feira, 31 de janeiro de 2012

MÁGICA

Quem não gosta de mágica? Muito poucos, certamente! Nosso universo infantil, época em que onde hoje é o Hotel Pousada do Lago, grandes empresas circenses tinham em Campo Maior parada obrigatória. Saudades!!! E hoje é o dia do mágico.
Coelhos saindo da cartola, objetos que desaparecem e reaparecem em outros locais e tantas outras coisas interessantes feitas através da mágica...
O termo “mágica” significa criação de ilusão por meio de truques e artifícios, é o mesmo que ilusionismo.
Assim, a mágica é uma espécie de arte cênica, para entreter e sugestionar criando ilusões que confundem e surpreendem as pessoas. Isso ocorre porque os mágicos são extremamente hábeis em seus movimentos, dando a impressão de que algo impossível realmente aconteceu.
As mágicas mais conhecidas envolvem aparecimentos e desaparecimentos de pessoas ou objetos, transformações, leitura da mente, desafios às leis físicas e lógicas, e tudo o que afronta a explicação racional.
Essa história é bem antiga...
Feitos baseados no ilusionismo aparecem desde as primeiras civilizações: no antigo Egito há relatos em papiros sobre um mágico que conseguia fazer com que animais decapitados tivessem suas cabeças e a vida de volta após algumas palavras e gestos de um mágico chamado de Dedi, que se apresentava para o faraó.
Durante a Idade Média, como havia muita influência da igreja controlando tudo e todos, as práticas dos mágicos acabaram desaparecendo, pois tudo que não tinha explicação pela igreja era considerado bruxaria e os “bruxos” poderiam acabar condenados à morte. Como você deve imaginar ninguém ia querer arriscar!
 Mas foi durante o século XVIII, que a mágica (e os mágicos) começou a se firmar e garantir o divertimento para todas as idades. Foi passando por diversas modificações e influências até se converter numa das formas mais populares de entretenimento.
Mágicos famosos
O ilusionismo teve como primeiro modelo o grande mágico francês Jean Eugène Robert-Houdin (1874-1926), considerado o "Rei das Fugas". Suas mágicas se baseavam em trancar-se em baús ou enormes caixas, inclusive imerso na água e em alguns segundos aparecer tranquilamente do lado de fora. Graças a ele, a mágica deixou de ser apresentada por charlatões e artistas de rua, para tornar-se uma arte teatral de grande prestígio.
Já no século XX, quem iniciou dominando o mundo da mágica foi Doug Henning (1947-2000). Henning já se interessava por mágicas desde seis anos de idade, assistindo programas na televisão. Começou a pesquisar sobre mágica e quando adulto montou seu primeiro espetáculo, que combinava mágica, música e história. Seus truques principais consistiam em atravessar paredes de tijolos e fazer um elefante desaparecer, mas sempre estudava estratégias diversificadas para suas mágicas.
Mas foi David Copperfield (1956 - ) que realmente desafiou e ainda desafia o mundo do ilusionismo com truques muito extravagantes. Para você ter uma idéia, ele já fez desaparecer a Estátua da Liberdade nos EUA, em programa de televisão, levitar sobre o Grand Canyon (EUA), sair de uma camisa de força e passar através da Muralha da China.
Curiosidade
Os conhecidos "efeitos especiais" que vemos hoje no cinema é mérito do francês George Méliès, o primeiro a fazer truques usando de câmeras de cinema. A história aconteceu da seguinte forma: no início do século XIX, quando surgiu o cinema, as pessoas ficaram entusiasmadas com a possibilidade de ver imagens projetadas numa parede. Esse entusiasmo durou pouco e logo o que era divertimento ficou muito monótono, deixando as salas de projeção vazias e causando grande prejuízo. Foi então que Méliès, em 1896, teve a idéia de utilizar truques com câmera para fazer grandes números de mágica nas telas. O interesse das pessoas voltou e, em pouco tempo, muitos filmes passaram a ser apresentados dessa forma.

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