sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Dilma: educação é o caminho para tornar Brasil um país de classe média

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira em Osório, no litoral gaúcho, que a prioridade de sua gestão é melhorar a educação no Brasil. "Hoje é um dia para comemorar uma alteração importante: temos governos, municipais, estaduais e federal claramente comprometidos com o caminho de transformação do Brasil em um país de classe média, que é pela educação", disse a presidente ao defender que todo o montante de recursos dos royalties do petróleo sejam destinados para a área.
A proposta apresentada pela Câmara dos Deputados, e que deve ser votada na próxima semana, prevê que 75% dos recursos sejam para a educação e os 25% restantes fiquem com a saúde. No projeto inicial encaminhado pelo governo, 100% dos recursos seriam destinados para melhorar a educação no Brasil.
Para Dilma, é fundamental que recursos finitos, como os da exploração na camada do pré-sal, sejam transformados em uma riqueza permanente por meio da educação. “Nós vamos usar todos os royalties para financiar a educação no Brasil. Porque pagar a educação não é só fazer prédio. É pagar o professor e manter a estrutura”, disse Dilma.
Ao participar da formatura de 400 alunos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e da inauguração do campus de Osório do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFRS), Dilma ainda disse que os royalties do petróleo vão ajuda-la a cumprir com uma das principais metas da sua gestão, que é remunerar bem os professores. "O professor tem que ser bem pago no Brasil. Para melhorar a educação precisa pagar direito os professores".
Em seu discurso para uma plateia de cerca de mil pessoas que aplaudiram em pé, a presidente aproveitou para criticar a gestão do tucano Fernando Henrique Cardoso. “Nos primeiros seis meses deste ano criamos 826 mil novas vagas (de trabalho). No primeiro governo FHC foram criados menos empregos que nós em seis meses", afirmou ao ressaltar que o momento histórico é diferente, justamente pelos avanços conquistados nos último anos, durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Fonte: Jornal do Brasil

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