segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Crise na educação e de mão de obra

Empresários de vários estados brasileiros, estiveram reunidos em Brasilia,  no 8º. Encontro Nacional da Indústria,   onde uma das temátics mais importantes são antigos problemas, não superados, e novos desafios ao setor produtivo.

Entre os temas, já não se bate mais na elevada carga tributária que retira competitividade dos produtos.  Nem das carências de infraestrutura, que não são atacadas e  se agravam a cada novo ano.  Ou, então, a máquina burocrática, que não se cansa em criar empecilhos aos empreendedores.

Os novos problemas se unem aos antigos, tornando o cenário sombrio e reduzindo as esperanças até dos mais otimistas.  Entre eles, as conhecidas debilidades da educação, que coloca o Brasil entre os piores do mundo;  e, sobretudo, a falta de qualificação da mão de obra.

Ficou evidenciado no Enai: a indústria em todos os estados brasileiros se ressentem da falta de trabalhadores qualificados.  Não é apenas na exemplar indústria Ficher, de Brusque, em Santa Catarina, que tem hoje 400 vagas para preencher. Até o promissor agronegócio está importando trabalhadores do Haiti para manter a produção. Outro setor, o de serviços, no sul do país, também está contratando estrangeiros pelo déficit de empregados qualificados.

A grita é ampla, geral e irrestrita pelo baixo nível do ensino fundamental e pela inexistência de trabalhadores qualificados.

A única boa notícia foi dada pela presidente Dilma e pelo ministro Aloisio Mercadante: o Pronatec tem matriculados hoje 5.450.000 estudantes. Isto em apenas dois anos de funcionamento.   Realmente, um recorde excepcional.

Estimular a juventude à qualificação parece ser hoje o maior desafio.

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