domingo, 7 de setembro de 2014

Investimentos federais em Educação cresceram 223% nos últimos 12 anos

O Governo Federal diz que valoriza o papel fundamental da democratização da Educação no exercício da cidadania. Nos últimos 12 anos, o investimento do Orçamento Federal no setor passou de R$ 18 bilhões, em 2002, para R$ 112 bilhões em 2014, um crescimento real de 223%. E para garantir o futuro das políticas públicas para a Educação, a presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição, sancionou, em julho, o Plano Nacional de Educação (PNE), que garante investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em Educação, que consta entre as 20 metas e estratégias traçadas para o setor para os próximos 10 anos.

“Nós aumentamos os investimentos em Educação a cada ano do meu governo, mas vamos fazer muito mais com os recursos dos royalties do petróleo e do Fundo Social. Isto será possível porque, em 2013, tivemos uma vitória histórica da Educação brasileira, que foi a aprovação, no Congresso, da lei que propusemos e que destina 75% dos royalties do petróleo para investimentos em Educação”, destaca Dilma.

As metas do PNE para a Educação compreendem erradicação do analfabetismo entre a população com 15 anos ou mais, a universalização da Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, a elevação da escolaridade média da população entre 18 e 29 anos para o tempo mínimo de 12 anos de estudo.

Em vigor desde 2007, o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) atende toda a Educação Básica – creche, Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos – e valoriza os profissionais da Educação. Formado por recursos provenientes dos impostos e transferências dos estados e municípios, o Fundeb recebe anualmente uma complementação federal, que cresceu de R$ 2 bilhões em 2007 para R$ 10,2 bilhões em 2013.

Educação Infantil
O Governo Federal vai garantir a todas as crianças, desde cedo, os estímulos pedagógicos e cuidados necessários à sua formação. Com isso, os municípios passaram a ser apoiados no processo de expansão de vagas para a Educação Infantil.

No governo Dilma, pela primeira vez, o Governo Federal estabeleceu uma política de construção de creches. No governo Lula, foi contratada a construção de 2.543 creches e, no governo Dilma, até maio de 2014, mais 6.036 creches tiveram recursos autorizados pelo Governo Federal. Além disso, reduziu de sete para seis anos a obrigatoriedade do início da escolarização. A partir de 2016, a idade cairá de seis para quatro anos.

Dados do Censo Escolar da Educação Básica 2013, mostram que, entre 2012 e 2013, o aumento foi de 7,5% na quantidade de matrículas na Educação Infantil. Ou seja, o total de crianças atendidas passou de 2,5 milhões para 2,7 milhões no ano passado.

A expansão da educação em tempo integral nas escolas públicas tornou-se prioridade para o Governo Federal, que lançou, em 2007, o programa Mais Educação. A proposta é contribuir para a melhoria da aprendizagem com a ampliação do tempo de permanência na escola pública para o mínimo de sete horas diárias, com atividades orientadas no contraturno e reforço escolar.  Ao final do governo Lula, 10 mil escolas já ofereciam educação em tempo integral. No governo Dilma já são 49 mil escolas. Segundo o Censo Escolar 2013, o número de matrículas nesta modalidade cresceu 45,2% no último ano no Ensino Fundamental. Se observado desde 2010, o crescimento é de 139%, alcançando 3,1 milhões de alunos matriculados nessa modalidade.

Alfabetização
Garantir que todas as crianças estejam alfabetizadas até os 8 anos de idade é o objetivo do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, lançado em novembro de 2012 pelo governo Dilma. O compromisso foi firmado entre governo federal, prefeituras, governos estaduais e do Distrito Federal, com adesão de todas as secretarias estaduais de educação e de mais de 5,4 mil municípios. Pelo pacto, aos oito anos, todas as crianças devem ter fluência de leitura e domínio de estratégias de compreensão e produção de textos escritos. O Governo Federal investe R$ 1,6 bilhão até 2014, em capacitação, material didático e bolsas para 314 mil professores alfabetizadores.

Na última década, os governos Lula e Dilma construíram uma forte política de combate ao analfabetismo, com o apoio de estados e municípios. O Programa Brasil Alfabetizado garante recursos suplementares para a formação dos alfabetizadores e aquisição e produção de material pedagógico, além de alimentação escolar e transporte dos alunos. O resultado destas e outras ações foi a redução do analfabetismo de jovens e adultos de 11,5% em 2004 para 8,7% em 2012. Na faixa de 15 a 19 anos, a taxa é atualmente de apenas 1,2%, muito inferior à média geral, o que demonstra a eficácia das políticas para a educação básica. A partir de 2011, o Programa Brasil Alfabetizado se integra ao Brasil Sem Miséria, alfabetizando pessoas em situação de extrema pobreza e reduzindo diferenças econômicas e sociais.

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